sábado, 26 de janeiro de 2013

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA RELIGIÃO - TÓPICO 2: PRINCIPAIS RELIGIÕES E TRADIÇÕES ESPIRITUAIS DA HUMANIDADE - PARTE 3




BLOG ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE. AUTOR: ÁLAZE GABRIEL GIFTED.




Espiritismo



De acordo com estudos estatísticos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os adeptos do espiritismo passaram de 2,3 milhões auferido no Censo 2000 para 3,8 milhões auferidos no Censo 2010. Segundo o IBGE, os espíritas possuem as maiores proporções de pessoas com nível superior completo (31,5%) e taxa de alfabetização (98,6%), além das menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%).
O espiritismo também foi uma das religiões que apresentaram crescimento (65%) desde o Censo realizado em 2000: passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2% em 2010 (3,8 milhões).
A doutrina espírita teve através de nomes como Bezerra de Menezes e Chico Xavier a oportunidade de se popularizar, espalhando seus ensinamentos por grande parte do território brasileiro. Hoje, o país é o que reúne o maior número de adeptos do espiritismo no mundo. Os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo. Bezerra de Menezes foi presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB) por duas gestões. A FEB foi fundada em janeiro de 1884, por Elias da Silva, com a finalidade de unificar o pensamento espírita no Brasil.
Como doutrina filosófica, o espiritismo foi sistematizado pelo pedagogo francês Allan Kardec n'O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857. No Brasil, contudo, houve uma forte ressignificação das ideias espíritas, que foram carregadas de um viés muito mais religioso do que o existente na Europa. Foi dentro dessa perspectiva que o espiritismo foi amplamente divulgado no Brasil, ainda na segunda metade do século XIX, atraindo principalmente a classe média. Em setembro de 1865, em Salvador, Bahia, foi criado o "Grupo Familiar do Espiritismo", o primeiro centro espírita brasileiro. Em 1873, fundou-se a "Sociedade de Estudos Espíritas", com o lema "Sem caridade não há salvação; sem caridade não há verdadeiro espírita". Esse grupo dedicou-se a traduzir para o português as obras de Kardec, como "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno" e "A Gênese".

 

Budismo



Os censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística têm indicado que o número de budistas no Brasil se encontra em queda contínua, desde o final do século XX. Segundo dados do censo brasileiro de 2010, há, atualmente, no Brasil, cerca de 200 000 praticantes do budismo. Em 1991, eram 236 408 budistas e, em 2000, eram 214 873. Uma explicação aventada pelos especialistas para essa queda é o fato de os imigrantes japoneses no Brasil estarem envelhecendo e morrendo, enquanto que seus descendentes brasileiros tendem a abandonar o budismo para se converter a outras religiões. Ao mesmo tempo, está havendo conversão de brasileiros não descendentes de japoneses ao budismo, porém num ritmo inferior à morte dos imigrantes japoneses, o que explica a queda no número absoluto de budistas no Brasil. Desse modo, o budismo no Brasil tem diminuído o número de adeptos e, ao mesmo tempo, vem deixando de ser uma religião composta exclusivamente por descendentes de japoneses.
O número relativamente grande de seguidores é devido, principalmente, a grande comunidade japonesa brasileira. Cerca de um quinto da comunidade japonesa no Brasil é seguidora do budismo. Seitas budistas japonesas, como o Budismo de Nitiren (mais notavelmente a Soka Gakkai), Jodo Shinshu e Zen são os mais populares.
No entanto, nos últimos anos seitas chinesas e do sudeste asiático, como a Mahayana e Theravada, estão ganhando popularidade. O budismo foi introduzido no Brasil no início do século XX, por imigrantes japoneses, embora agora, 60% dos brasileiros japoneses sejam cristãos devido às atividades missionárias e casamento. No entanto, a cultura brasileira japonesa tem uma substancial influência budista.

 

Judaísmo



Há cerca de 108 mil judeus no Brasil, segundo apontado pelo Censo Demográfico 2010. A maior proporção de judeus é encontrado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os judeus chegaram pela primeira vez no Brasil como cristãos-novos ou convertidos, nomes aplicados aos judeus ou muçulmanos que se converteram ao catolicismo, a maioria deles à força. De acordo com os relatórios da Inquisição, muitos cristãos-novos que viviam no Brasil durante o período colonial foram condenados por secretamente manterem costumes judaicos. Estes relatórios podem não ser confiáveis ​​desde a Inquisição confiscou os bens terrenos de suas vítimas, e tinha um interesse directo na denúncia e convencendo-os.
Em 1630, os holandeses conquistaram partes do nordeste do Brasil e permitiram a prática aberta de qualquer religião. Muitos judeus vieram dos Países Baixos para viver no Brasil na área dominada pelos holandeses. A maioria deles eram descendentes dos judeus portugueses que tinham sido expulsos de Portugal, em 1497. Em 1636, a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira sinagoga das Américas, foi construída no Recife, a capital da Nova Holanda (Brasil Holandês). O edifício original permanece intacto até hoje, mas os judeus foram forçados a sair do Brasil quando o Império Português retomou as terras em 1654.
A primeira vez que judeus ficaram no Brasil e puderam praticar abertamente a sua religião aconteceu quando a primeira constituição brasileira concedeu liberdade de religião em 1824, logo após a independência. Eles eram principalmente judeus marroquinos, descendentes dos judeus espanhóis e portugueses que tinham sido expulsos da Espanha em 1492 e de Portugal em 1497.
A primeira onda de judeus sefarditas foi ultrapassada pela maior onda de imigração de judeus ashkenazi, que chegou no final do século XIX e início do século XX, principalmente da Rússia, Polônia, Bielorrússia e Ucrânia. Um último grupo significativo veio, fugindo do nazismo e da destruição que se seguiu pela Segunda Guerra Mundial.

Islamismo


Segundo o Censo de 2000, havia 27.239 muçulmanos no Brasil. Acredita-se que o islã chegou ao Brasil por meio de escravos africanos muçulmanos trazidos da África Ocidental. O Brasil recebeu mais muçulmanos escravizados do que qualquer outro lugar nas Américas. Durante o Ramadã, em janeiro de 1835, um pequeno grupo de escravos negros e libertos de Salvador, na Bahia, inspirados por professores muçulmanos, se levantaram contra o governo no que ficou conhecido como Revolta dos Malês, a maior rebelião escrava no Brasil. (Muçulmanos eram chamados de malês na Bahia por causa da palavra imale do iorubá, que designava um muçulmano iorubá.) Temendo que o exemplo pudesse ser seguido, as autoridades brasileiras começaram a vigiar os malês com muito cuidado e, nos anos subsequentes, intensos esforços foram feitos para forçar conversões para o catolicismo e apagar a memória popular e o apreço pelo islã. No entanto, a comunidade muçulmana africana não foi eliminada com facilidade, e em 1910, estima-se que ainda havia cerca de 100.000 africanos muçulmanos vivendo no Brasil.
Uma tendência recente tem sido o aumento nas conversões ao islamismo entre os cidadãos não-árabes. Uma fonte muçulmana recente estima que existem cerca de 10 mil muçulmanos convertidos no Brasil. Os líderes da comunidade muçulmana no Brasil estimam que há entre 70.000 e 300.000 muçulmanos no país, com o menor valor que representando aqueles que praticam a religião, enquanto a estimativa mais elevada incluiria também membros nominais.

Religiões afro-brasileiras e indígenas

 

Com a vinda dos escravos para o Brasil, seus costumes deram origem a diversas religiões, tais como o candomblé, que tem milhões de seguidores, principalmente entre a população negra, descendente de africanos. Estão concentradas em maior número nos grandes centros urbanos do Norte e do Nordeste do país, mas também com grande presença no Sudeste. Diferente do candomblé, que é a religião sobrevivente da África ocidental, há também a Umbanda, que representa o sincretismo religioso entre o catolicismo, espiritismo e os orixás africanos. As religiões de matriz africana foram e ainda são perseguidas e discriminadas no Brasil.
As chamadas religiões afro-brasileiras compõem o candomblé que é dividido em várias nações, o batuque, o Xangô do Recife e o Xambá foram trazidas originalmente pelos escravos. Estes escravos cultuavam seu Deus, e as divindades chamadas Orixás, Voduns ou inkices com cantos e danças trazidos da África.
Nas práticas atuais, os seguidores da umbanda deixam oferendas de alimentos, velas e flores em lugares públicos para os espíritos. Os terreiros de candomblé são discretos da vista geral, exceto em festas famosas, tais como a Festa de Iemanjá em todo o litoral brasileiro e Festa do Bonfim na Bahia. Estas religiões estão em todo o país.
O Brasil é bastante conhecido pelos ritmos alegres de sua música, como o Samba e a conhecida como MPB (música popular brasileira). Isto pode relacionar-se ao fato de que os antigos proprietários de escravos no Brasil permitiam que seus escravos continuassem sua tradição de tocar tambores (ao contrário dos proprietários de escravos dos Estados Unidos que temiam o uso dos tambores para comunicações).
A umbanda é considerada por muitos uma religião nascida no Brasil em 15 de novembro de 1908 no Rio de Janeiro. Embora existam relatos de outras datas e locais de manifestação desta religião antes e durante este período seus adeptos aceitam esta data como o início histórico da mesma.
Do Estado da Bahia para o Norte há também práticas diferentes tais como Pajelança, Catimbó, Jurema, Tambor-de-Mina e Terecô com fortes elementos indígenas.

Neopaganismo

 

Começam a se difundir entre os brasileiros, atualmente, as religiões neo-pagãs, como a Wicca e o Neo-druidismo. Com a Wicca acontece um fator mais expressivo e especial. No Censo 2000, os wiccanos foram incluídos no grupo de "outras religiosidades" e "não determinadas", que representavam 0,009% e 0,211% da população, respectivamente. De qualquer forma, desde a década de 1990 a Wicca, ou a Bruxaria em geral, têm crescido muito no país, especialmente em Rio de Janeiro, Nordeste e São Paulo.
Segundo o Censo demográfico realizado no ano de 2010 no Brasil pelo IBGE, a religião Wicca e o Paganismo não foram incluídos na relação das religiões existentes no país, desta forma, podemos dizer que muitos dos seguidores das religiões pagãs ou se formos ser mais específicos, da religião Wicca, foram distribuídos entre as tradições esotéricas (74.013 seguidores), outras religiões (11.306 seguidores) ou religiosidade não determinada/mal definida (628.219 seguidores).
Contudo, sabemos que dentro deste contexto, não há apenas a religião Wicca, mas sendo ela a mais conhecida e presente junto ao diálogo inter-religioso de nosso país, a coloca como a de maior expressão, conseguinte, a de maior número junto às demais.
Neste prisma, podemos fazer um cálculo estimativo e aproximado de que haja em torno de 350 mil à 400 mil seguidores da religião Wicca em nosso país.

Religiões hoasqueiras

 

Nas décadas mais recentes, tem crescido no Brasil o número de adeptos de religiões que fazem uso do chá Hoasca (também conhecido como ayahuasca) em seus rituais. São as religiões hoasqueiras, que se originaram na Floresta Amazônica e hoje se expandem nos grandes centros urbanos. Entre elas, as mais representativas e organizadas são o Santo Daime e suas diferentes interpretações como a União do Vegetal e A Barquinha.
Em 2004, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), atual órgão do Ministério da Justiça brasileiro, reconheceu a legitimidade do uso religioso da ayahuasca e a legalidade de sua prática. Seu uso para fins religiosos foi regulamentado pelo CONAD em 25 de janeiro de 2010, em resolução na qual se estabelece as normas legais para a utilização do chá pelas instituições religiosas.

 

Fé Bahá'í no Brasil (é só clicar na expressão para pesquisar sobre esse grupo)

 

Não-religiosos


De acordo com dados do Censo brasileiro de 2010 do IBGE, 8,0% da população brasileira declarou-se "sem religião" (o que equivale a 15,3 milhões de pessoas), dentre as quais cerca de 615 mil declararam-se ateias. No Censo de 2000, estes correspondiam a 7,4% (cerca de 12,5 milhões) da população. Em 1991 essa porcentagem era de 4,7%. Cabe salientar que o IBGE, órgão oficial de pesquisas, não pergunta quem de fato é ateu, quem é agnóstico, e quem apenas não segue alguma religião preestabelecida, embora conserve a sua fé em algo transcendental, denominando todos estes grupos pelo termo "sem religião".
Uma pesquisa realizada pela empresa Ipsos a pedido da agência de notícias Reuters revelou que 3% dos brasileiros entrevistados não acreditam em deuses ou seres supremos.
No Brasil, o estado da Bahia é o terceiro com maior número de pessoas sem religião; o primeiro é o Rio de Janeiro. A capital bahiana, Salvador, tem a maior porcentagem nacional de pessoas sem religião entre as capitais, 18% da população. No país todo, são mais numerosos entre os homens e entre os habitantes com menos de 55 anos. A cidade com o maior número de ateus é Nova Ibiá, com 59,85% dos habitantes, de acordo com o censo de 2000 do IBGE. O segundo lugar fica com Pitimbu, na Paraíba, com 42, 44%.
Atualmente, apenas os ditos católicos e evangélicos superam em número os não-religiosos. Em comparação, estima-se que a média mundial de não-religiosos é de 23,5% da população total.

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: INTRODUÇÃO

A História das Religiões é uma ciência humana para o estudo das religiões, ou melhor conjuntos de práticas e crenças, ritos e mitos. Essa disciplina fez sua aparição em universidades oficiais, na segunda metade do século XIX, no desenvolvimento das ideias seculares , o debate sobre a separação entre a Igreja e o Estado e do desenvolvimento das ciências sociais.
A história das religiões aborda o fenômeno religioso a partir de uma postura não-denominacional, em uma perspectiva histórica, antropológica, mas também, no tempo e no espaço. É neste contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das ciências sociais, a começar com a etnologia, história e filologia. Disciplinas como irmãs, a história das religiões é uma ciência de observação baseada na análise dos dados, bem como a comparação.
Esta disciplina também possui outros nomes, como Ciências da Religião, que vem do alemão Religionswissenschaft, primeiro um conceito cunhado por Friedrich Max Müller, um famoso orientalista, mitologista e estudioso das tradições indo-europeias do século XIX. Na altura, o estudo das religiões parece estar enraizada na romântica romântico. Também encontra-se muitas vezes o termo estudo comparativo das religiões, sobretudo no mundo de fala inglesa.
O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde Heródoto, a civilização grega observava costumes e tradições dos outros povos (os egípcios, persas, judeus). Plutarco, no primeiro século de nossa era, escreveu uma série de obras que poderiam ser chamados mitologia comparativa. Posteriormente, os Padres da Igreja, que irão comparar as diferentes religiões (e para forjar o conceito de paganismo) para explicar o surgimento e a superioridade do Cristianismo. Trata-se dos conceitos descritos neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, Daylight, imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o estranho hábito dos índios de se reunir e que se assemelham aos dos pagãos antes do Cristianismo. A comparação será, então, realizada em três níveis [carece de fontes]: o Velho, e os selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano Bartolomeu de las Casas (século XVI) e "As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os primeiros dias", do jesuíta Joseph François Lafitau (século XVIII). Estamos ainda em uma apologética. A história das religiões está crescendo a partir do lado do Cristianismo em relação a outras religiões.
No século XIX, no final do processo lançado pela deconfessionalização dos filósofos do Iluminismo, a história da religião vai lentamente se tornar uma verdadeira disciplina científica, livre do jugo da religião, justamente, a fim de melhorar o objeto de estudo. A história das religiões é diferente, em primeiro lugar, das disciplinas teológicas, mesmo que cresça também uma profunda revisão das tradições. Será marcada pela Estudos Orientais e da Pré-História, com Riane Eisler, Margaret Mead, Marija Gimbutas, a descoberta do sânscrito, crítica bíblica (Ernest Renan), a religião pagã (babilônica, egípcia, grega, romana), com Jane Ellen Harrison e Mircea Eliade, mas também e sobretudo pela antropologia anglo-saxônica (Robertson Smith, Edward Tylor, James George Frazer, Merlin Stone) e da escola sociológica francesa (Emile Durkheim, Marcel Mauss, Henri Hubert).
No século XX, a história das religiões será influenciada por abordagens psicológicas (Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Karol Kérény, Melanie Klein), fenomenológica (Rudolf Otto, Mircea Eliade), ou a figura da mitologia comparativa (Joseph Campbell, Georges Dumézil) ou em antropologia social (Claude Lévi-Strauss).
Hoje em dia, muitas associações e organizações incluem especialistas em diferentes campos da história das religiões. Diferentes abordagens, a partir de uma escola para outra ainda são praticadas, mas o exercício da comparação e perspectiva histórico-antropológica são mais frequentemente requeridas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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OUTRAS REFERÊNCIAS

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2.    a b Brazil (2005-11-08). Página visitada em 2008-06-08.
3.    a b c d Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta IBGE. G1. 29 de junho de 2012. Acessado em 29 de junho de 2012.
12.     Vide Direitos LGBT no Brasil e o Programa Nacional de Direitos Humanos 2009 (PNDH-3) – Brazil.
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. Ligações externas acessadas em 19 de novembro, 2010.
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21.     G1 (21 de janeiro de 2009). Entidades religiosas lançam cartilha contra intolerância, no Rio (em português). Página visitada em 26 de janeiro de 2010.
22.     Gnotícias (21 de janeiro de 2008). Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é comemorado em Brasília (em português). Página visitada em 26 de janeiro de 2010.
23.     JusBrasil (18 de janeiro de 2010). Seppir promove encontro para debater liberdade religiosa (em português). Página visitada em 26 de janeiro de 2010.
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28.     JACOB, C.R.; HEES, D.R.; WANIEZ, P.; BRUSTLEIN, V.. Atlas da Filiação Religiosa e Indicadores Sociais no Brasil. São Paulo: PUC-Rio - Edições Loyola, 2003. ISBN 85-15-02719-4
29.     [3]
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32.     [6]
33.     a b Anuário das Testemunhas de Jeová yb97 p. 126 Brasil
34.     Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. estatísticas do Anuário das Testemunhas de Jeová de 2010 (em Inglês). 2011 Yearbook of Jehovah's Witnesses.
35.     Publicações em vídeos DVDs para surdos em mais de 30 Línguas de sinais.
36.     INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Demográfico 2010. As características gerais da população, religião e pessoas com deficiência do Censo Demográfico 2010: textos páginas 89 a 105 e tabelas páginas 143 a 147. Disponível em ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Caracteristicas_Gerais_Religiao_Deficiencia/caracteristicas_religiao_deficiencia.pdf.
 37.     A classificação das religiões usadas pelo IBGE está disponível através do caminho Censo_Demografico_2000/Anexos/CD_1 no link http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/

38.     Estas informações são encontradas nas planilhas disponibilizadas pelo IBGE no seguinte endereço:[7]. Encontram-se réplicas destes dados nos seguintes sítios: [8], [9] e [10]
42.     a b Oreck, Alden. The Virtual Jewish History Tour: Brazil. Jewish Virtual Library. Accessado em 9 de junho de 2008
43.     Synagogue in Brazilian town Recife considered oldest in the Americas. Haaretz 12/11/2007. Acessado 09/06/2008
44.     Friedman, Saul. Jews and the American Slave Trade, p. 60. Transaction Publishers, 1997. ISBN 0765806606
45.     Lovejoy, Paul E., Muslim Encounters With Slavery in Brazil, Markus Wiener Pub., 2007. ISBN 1558763783.
46.     Joao Jose Reis, Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês
47.     Steven Barboza, American Jihad, 1993
48.     a b "Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor International Religious Freedom Report 2009" October 26, 2009, US Department of State report on Brazil
49.     Oliveira, Vitória Peres de. Islã no Brasil ou Islã do Brasil?. Versão online: <http://socialsciences.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872006000200002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0100-8587.
51.     F. Rivas Neto, Lições Básicas de Umbanda - 1997, ISBN 85-274-0292-0, Pag.25
52.     W. W. da Mata e Silva, Umbanda e o poder da mediunidade - 1997, ISBN 85-274-0462-1, Pag.40
53.     UWB - União Wicca do Brasil. "[11]" e Heloísa Noronha. "Atualizada, bruxaria está na moda" (1/08/2010). UOL. Acesso: 13 de novembro, 2010.
54.     UWB - União Wicca do Brasil. "[12]"
55.     LABATE, Beatriz C.; SANTANA, Isabel; GUIMARÃES DOS SANTOS, Rose e Rafael – Religiões Ayahuasqueiras. Um Balanço Bibliográfico. Mercado de Letras, Campinas – SP, 2008
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59.     BBC Brasil (25 de abril de 2011). Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, mostra pesquisa. UOL notícias. Página visitada em 30 de abril de 2011. "A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters [...] No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos."
60.     a b c André Petry; Veja (26 de dezembro de 2007). Como a fé resiste à descrença. Página visitada em 19 de março de 2011. "Entre os brasileiros sem religião, a maior curiosidade está na Bahia de Todos os Santos, terra onde frei Henrique de Coimbra rezou a mítica primeira missa, em 26 de abril de 1500. A Bahia, que abriga Nova Ibiá e seu esquadrão de sem-religião, é o terceiro estado com o maior contingente de brasileiros sem filiação religiosa. E Salvador, entre as capitais, é a campeã nacional: 18% dos soteropolitanos não têm religião. Considerando-se o país todo, os sem-religião são mais numerosos entre os homens e entre os brasileiros com menos de 55 anos. [...] O Rio de Janeiro, por exemplo, é o estado menos católico do país e, simultaneamente, tem o maior pelotão de sem-religião."
61.     a b André Petry; Veja (26 de dezembro de 2007). Como a fé resiste à descrença. Página visitada em 19 de março de 2011. "Desde que se espalhou a notícia extraída do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, Nova Ibiá, vilarejo de 7 000 habitantes no interior da Bahia, ganhou um estigma e uma obsessão. Como os números do censo mostravam que 59,85% dos seus habitantes diziam não ter religião alguma, Nova Ibiá passou a conviver com o estigma de ser a cidade mais ateia do Brasil. Em nenhuma outra, em ponto algum do país, tanta gente dizia não ter filiação religiosa. A segunda cidade com a maior tropa de sem-religião era Pitimbu, no interior da Paraíba, mas com números mais modestos – 42,44%."
62.     Número estimado de não-religiosos na população mundial: Fonte: Zuckerman, Phil. "Atheism: Contemporary Rates and Patterns", in The Cambridge Companion to Atheism, Cambridge University Press: Cambridge, UK (2005). Citado no site www.Adherents.com.