BLOG ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE. AUTOR: ÁLAZE GABRIEL GIFTED.
Disponível em http://espiritualidade-e-religiosidade.blogspot.com.br
Espiritismo
De acordo com estudos estatísticos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), os adeptos do
espiritismo passaram de 2,3 milhões auferido no Censo 2000 para 3,8 milhões
auferidos no Censo 2010. Segundo o IBGE, os espíritas possuem as maiores
proporções de pessoas com nível superior completo (31,5%) e taxa de
alfabetização (98,6%), além das menores percentagens de indivíduos sem
instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%).
O espiritismo também foi uma das
religiões que apresentaram crescimento (65%) desde o Censo realizado em 2000:
passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2% em 2010 (3,8 milhões).
A doutrina espírita teve através de nomes como Bezerra de Menezes e Chico
Xavier a
oportunidade de se popularizar, espalhando seus ensinamentos por grande parte
do território brasileiro. Hoje, o país é o que reúne o maior número de adeptos
do espiritismo no mundo. Os espíritas são, também, o segmento social que têm
maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo. Bezerra de Menezes
foi presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB) por duas gestões. A FEB foi
fundada em janeiro de 1884, por Elias da Silva, com a
finalidade de unificar o pensamento espírita no Brasil.
Como doutrina filosófica, o
espiritismo foi sistematizado pelo pedagogo francês Allan Kardec n'O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857. No Brasil, contudo,
houve uma forte ressignificação das ideias espíritas, que foram carregadas de
um viés muito mais religioso do que o existente na Europa. Foi dentro dessa perspectiva
que o espiritismo foi amplamente divulgado no Brasil, ainda na segunda metade
do século XIX, atraindo principalmente a classe média. Em setembro de 1865, em Salvador, Bahia, foi criado o "Grupo
Familiar do Espiritismo", o primeiro centro espírita brasileiro. Em 1873, fundou-se a "Sociedade
de Estudos Espíritas", com o lema "Sem caridade não há salvação; sem
caridade não há verdadeiro espírita". Esse grupo dedicou-se a traduzir
para o português as obras de Kardec, como "O Livro dos Espíritos",
"O Livro
dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e
o Inferno" e "A Gênese".
Budismo
Os censos do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística têm indicado que o número de budistas no Brasil se
encontra em queda contínua, desde o final do século XX. Segundo dados do censo brasileiro de 2010, há, atualmente, no
Brasil, cerca de 200 000 praticantes do budismo. Em 1991, eram 236 408 budistas
e, em 2000, eram 214 873. Uma explicação aventada pelos especialistas para essa
queda é o fato de os imigrantes japoneses no Brasil estarem envelhecendo e
morrendo, enquanto que seus descendentes brasileiros tendem a abandonar o
budismo para se converter a outras religiões. Ao mesmo tempo, está havendo
conversão de brasileiros não descendentes de japoneses ao budismo, porém num
ritmo inferior à morte dos imigrantes japoneses, o que explica a queda no
número absoluto de budistas no Brasil. Desse modo, o budismo no Brasil tem
diminuído o número de adeptos e, ao mesmo tempo, vem deixando de ser uma
religião composta exclusivamente por descendentes de japoneses.
O número relativamente grande
de seguidores é devido, principalmente, a grande comunidade japonesa brasileira. Cerca de um quinto da comunidade japonesa no Brasil é seguidora do budismo. Seitas
budistas japonesas, como o Budismo de Nitiren (mais notavelmente a Soka Gakkai), Jodo Shinshu e Zen são os mais populares.
No entanto, nos últimos anos
seitas chinesas
e do sudeste asiático, como a Mahayana e Theravada, estão ganhando popularidade. O
budismo foi introduzido no Brasil no início do século XX, por imigrantes
japoneses, embora agora, 60% dos brasileiros japoneses sejam cristãos devido às atividades
missionárias e casamento. No entanto, a cultura brasileira japonesa tem uma
substancial influência budista.
Judaísmo
Há cerca de 108 mil judeus no Brasil, segundo apontado pelo Censo Demográfico 2010. A maior proporção de judeus é
encontrado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os judeus chegaram pela
primeira vez no Brasil como cristãos-novos ou convertidos, nomes
aplicados aos judeus ou muçulmanos que se converteram ao catolicismo, a maioria deles à força. De
acordo com os relatórios da Inquisição, muitos cristãos-novos que
viviam no Brasil durante o período colonial foram condenados por
secretamente manterem costumes judaicos. Estes relatórios podem não ser
confiáveis desde a Inquisição confiscou
os bens terrenos de suas vítimas, e tinha um interesse directo na denúncia e
convencendo-os.
Em 1630, os holandeses conquistaram partes do nordeste
do Brasil e permitiram a prática aberta de qualquer religião. Muitos judeus vieram dos Países
Baixos para viver no Brasil na área dominada pelos holandeses. A maioria deles
eram descendentes dos judeus
portugueses que tinham sido expulsos de Portugal, em 1497. Em 1636, a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira sinagoga das Américas, foi construída no Recife, a capital da Nova
Holanda (Brasil Holandês). O edifício original permanece intacto até hoje, mas os
judeus foram forçados a sair do Brasil quando o Império
Português retomou as terras em 1654.
A primeira vez que judeus
ficaram no Brasil e puderam praticar abertamente a sua religião aconteceu
quando a primeira constituição brasileira concedeu liberdade de religião em 1824, logo após a independência. Eles eram principalmente judeus marroquinos, descendentes dos judeus
espanhóis e portugueses que tinham sido expulsos da Espanha em 1492 e de Portugal em
1497.
A primeira onda de judeus
sefarditas foi ultrapassada pela maior onda de imigração de judeus
ashkenazi, que chegou no final do século XIX e início do século XX, principalmente
da Rússia, Polônia, Bielorrússia e Ucrânia. Um último grupo
significativo veio, fugindo do nazismo e da destruição que se seguiu pela Segunda Guerra Mundial.
Islamismo
Segundo o Censo de 2000, havia
27.239 muçulmanos no Brasil. Acredita-se que o islã chegou ao Brasil por meio de escravos africanos muçulmanos trazidos
da África
Ocidental. O Brasil recebeu mais muçulmanos escravizados do que qualquer outro lugar
nas Américas. Durante o Ramadã, em janeiro de 1835, um pequeno
grupo de escravos negros e libertos de Salvador, na Bahia, inspirados por professores
muçulmanos, se levantaram contra o governo no que ficou conhecido como Revolta
dos Malês, a maior rebelião escrava no Brasil. (Muçulmanos eram chamados de malês
na Bahia por causa da palavra imale do iorubá, que designava um muçulmano iorubá.) Temendo que o exemplo
pudesse ser seguido, as autoridades brasileiras começaram a vigiar os malês com
muito cuidado e, nos anos subsequentes, intensos esforços foram feitos para
forçar conversões para o catolicismo e apagar a memória popular e
o apreço pelo islã. No entanto, a comunidade muçulmana africana não foi
eliminada com facilidade, e em 1910, estima-se que ainda havia cerca de 100.000
africanos muçulmanos vivendo no Brasil.
Uma tendência recente tem sido
o aumento nas conversões ao islamismo entre os
cidadãos não-árabes. Uma fonte muçulmana recente estima que existem cerca de 10 mil muçulmanos
convertidos no Brasil. Os líderes da comunidade muçulmana no Brasil estimam que
há entre 70.000 e 300.000 muçulmanos no país, com o menor valor que
representando aqueles que praticam a religião, enquanto a estimativa mais
elevada incluiria também membros nominais.
Religiões afro-brasileiras e indígenas
Com a vinda dos escravos para o Brasil, seus costumes deram origem a diversas
religiões, tais como o candomblé, que tem milhões de
seguidores, principalmente entre a população negra, descendente de africanos. Estão concentradas em maior
número nos grandes centros urbanos do Norte e do Nordeste do país, mas também com grande presença no Sudeste. Diferente do candomblé, que é a religião sobrevivente da África
ocidental, há também a Umbanda, que representa o sincretismo
religioso entre o catolicismo, espiritismo e os orixás africanos. As
religiões de matriz africana foram e ainda são perseguidas e discriminadas no Brasil.
As chamadas religiões afro-brasileiras compõem o candomblé que é dividido em várias
nações, o batuque, o Xangô do
Recife e o Xambá foram trazidas originalmente pelos escravos. Estes escravos cultuavam seu
Deus, e as divindades chamadas Orixás, Voduns ou inkices com cantos e danças trazidos da África.
Nas práticas atuais, os
seguidores da umbanda deixam oferendas de alimentos, velas
e flores em lugares públicos para os espíritos. Os terreiros de candomblé são
discretos da vista geral, exceto em festas famosas, tais como a Festa de
Iemanjá em todo o litoral brasileiro e Festa do Bonfim na Bahia. Estas religiões estão em
todo o país.
O Brasil é bastante conhecido pelos
ritmos alegres de sua música, como o Samba e a conhecida como MPB (música popular brasileira). Isto pode relacionar-se ao fato de que os
antigos proprietários de escravos no Brasil permitiam que seus escravos
continuassem sua tradição de tocar tambores (ao contrário dos proprietários de
escravos dos Estados Unidos que temiam o uso dos tambores
para comunicações).
A umbanda é considerada por
muitos uma religião nascida no Brasil em 15 de novembro de 1908 no Rio de
Janeiro. Embora existam relatos de outras datas e locais de manifestação desta
religião antes e durante este período seus adeptos aceitam esta data como o
início histórico da mesma.
Do Estado da Bahia para o
Norte há também práticas diferentes tais como Pajelança, Catimbó, Jurema, Tambor-de-Mina e Terecô com fortes elementos indígenas.
Neopaganismo
Começam a se difundir entre os
brasileiros, atualmente, as religiões neo-pagãs, como a Wicca e o Neo-druidismo. Com a Wicca acontece um
fator mais expressivo e especial. No Censo 2000, os wiccanos foram incluídos no grupo de "outras religiosidades"
e "não determinadas", que representavam 0,009% e 0,211% da população,
respectivamente. De qualquer forma, desde a década de 1990 a Wicca, ou a Bruxaria em geral, têm crescido muito
no país, especialmente em Rio de Janeiro, Nordeste e São
Paulo.
Segundo o Censo demográfico
realizado no ano de 2010 no Brasil pelo IBGE, a religião Wicca e o Paganismo
não foram incluídos na relação das religiões existentes no país, desta forma,
podemos dizer que muitos dos seguidores das religiões pagãs ou se formos ser
mais específicos, da religião Wicca, foram distribuídos entre as tradições
esotéricas (74.013 seguidores), outras religiões (11.306 seguidores) ou
religiosidade não determinada/mal definida (628.219 seguidores).
Contudo, sabemos que dentro
deste contexto, não há apenas a religião Wicca, mas sendo ela a mais conhecida e
presente junto ao diálogo inter-religioso de nosso país, a coloca como a de
maior expressão, conseguinte, a de maior número junto às demais.
Neste prisma, podemos fazer um
cálculo estimativo e aproximado de que haja em torno de 350 mil à 400 mil
seguidores da religião Wicca em nosso país.
Religiões hoasqueiras
Nas décadas mais recentes, tem
crescido no Brasil o número de adeptos de religiões que fazem uso do chá Hoasca (também conhecido como
ayahuasca) em seus rituais. São as religiões hoasqueiras, que se originaram na
Floresta Amazônica e hoje se expandem nos grandes centros urbanos. Entre elas,
as mais representativas e organizadas são o Santo Daime e suas diferentes
interpretações como a União do
Vegetal e A Barquinha.
Em 2004, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), atual órgão do Ministério da Justiça brasileiro, reconheceu a legitimidade do uso religioso
da ayahuasca e a legalidade de sua prática. Seu
uso para fins religiosos foi regulamentado pelo CONAD em 25 de janeiro de 2010,
em resolução na qual se estabelece as normas legais para a utilização do chá
pelas instituições religiosas.
Fé Bahá'í no Brasil (é só clicar na expressão para pesquisar sobre esse grupo)
Não-religiosos
De acordo com dados do Censo brasileiro de 2010 do IBGE, 8,0% da população brasileira declarou-se "sem
religião" (o que equivale a 15,3 milhões de pessoas), dentre as quais cerca de
615 mil declararam-se ateias. No Censo de 2000, estes correspondiam a 7,4% (cerca de 12,5 milhões) da população. Em 1991
essa porcentagem era de 4,7%. Cabe salientar que o IBGE, órgão oficial de pesquisas,
não pergunta quem de fato é ateu, quem é agnóstico, e quem apenas não segue
alguma religião preestabelecida, embora conserve a sua fé em algo
transcendental, denominando todos estes grupos pelo termo "sem
religião".
Uma pesquisa realizada pela
empresa Ipsos a pedido da agência de notícias Reuters revelou que 3% dos brasileiros
entrevistados não acreditam em deuses ou seres supremos.
No Brasil, o estado da Bahia é o terceiro com maior número
de pessoas sem religião; o primeiro é o Rio de
Janeiro. A capital bahiana, Salvador, tem a maior porcentagem
nacional de pessoas sem religião entre as capitais, 18% da população. No país
todo, são mais numerosos entre os homens e entre os habitantes com menos de 55
anos. A cidade com o maior número de ateus é Nova Ibiá, com 59,85% dos habitantes,
de acordo com o censo de 2000 do IBGE. O segundo lugar fica com Pitimbu, na Paraíba, com 42, 44%.
Atualmente, apenas os ditos
católicos e evangélicos superam em número os não-religiosos. Em comparação,
estima-se que a média mundial de não-religiosos é de 23,5% da população total.
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: INTRODUÇÃO
A História das Religiões é uma ciência humana para o estudo das
religiões, ou melhor conjuntos de práticas e crenças, ritos e mitos. Essa
disciplina fez sua aparição em universidades oficiais, na segunda metade do século XIX, no desenvolvimento
das ideias seculares , o debate sobre a separação entre a Igreja e o Estado e
do desenvolvimento das ciências sociais.
A história das religiões aborda o
fenômeno religioso a partir de uma postura não-denominacional, em uma
perspectiva histórica, antropológica, mas também, no tempo e no espaço. É neste
contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das ciências sociais, a
começar com a etnologia, história e filologia. Disciplinas como irmãs, a
história das religiões é uma ciência de observação baseada na análise dos
dados, bem como a comparação.
Esta disciplina também possui outros
nomes, como Ciências da Religião, que vem do alemão Religionswissenschaft,
primeiro um conceito cunhado por Friedrich Max Müller, um famoso
orientalista, mitologista e estudioso das tradições indo-europeias do século
XIX. Na altura, o estudo das religiões parece estar enraizada na romântica
romântico. Também encontra-se muitas vezes o termo estudo comparativo das
religiões, sobretudo no mundo de fala inglesa.
O exercício da história das religiões
tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde Heródoto, a civilização grega
observava costumes e tradições dos outros povos (os egípcios, persas, judeus). Plutarco, no primeiro século de nossa era,
escreveu uma série de obras que poderiam ser chamados mitologia comparativa.
Posteriormente, os Padres da Igreja, que irão comparar as diferentes
religiões (e para forjar o conceito de paganismo) para explicar o surgimento e a
superioridade do Cristianismo. Trata-se dos conceitos descritos
neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, Daylight,
imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o
estranho hábito dos índios de se reunir e que se assemelham aos
dos pagãos antes do Cristianismo. A comparação será, então, realizada em três
níveis [carece de fontes]: o Velho, e os
selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano Bartolomeu de las Casas (século XVI) e
"As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os
primeiros dias", do jesuíta Joseph François Lafitau (século XVIII). Estamos ainda em uma
apologética. A história das religiões está crescendo a partir do lado do
Cristianismo em relação a outras religiões.
No século XIX, no final do processo
lançado pela deconfessionalização dos filósofos do Iluminismo, a história da
religião vai lentamente se tornar uma verdadeira disciplina científica, livre
do jugo da religião, justamente, a fim de melhorar o objeto de estudo. A
história das religiões é diferente, em primeiro lugar, das disciplinas
teológicas, mesmo que cresça também uma profunda revisão das tradições. Será
marcada pela Estudos Orientais e da Pré-História, com Riane Eisler, Margaret Mead, Marija Gimbutas, a descoberta do sânscrito, crítica
bíblica (Ernest Renan), a religião pagã (babilônica,
egípcia, grega, romana), com Jane Ellen Harrison e Mircea Eliade, mas também e
sobretudo pela antropologia anglo-saxônica (Robertson Smith, Edward Tylor, James George Frazer, Merlin Stone) e da escola
sociológica francesa (Emile Durkheim, Marcel Mauss, Henri Hubert).
No século XX, a história das religiões
será influenciada por abordagens psicológicas (Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Karol Kérény, Melanie Klein), fenomenológica (Rudolf Otto, Mircea Eliade), ou
a figura da mitologia comparativa (Joseph Campbell, Georges Dumézil) ou em antropologia social (Claude Lévi-Strauss).
Hoje em dia, muitas associações e
organizações incluem especialistas em diferentes campos da história das
religiões. Diferentes abordagens, a partir de uma escola para outra ainda são
praticadas, mas o exercício da comparação e perspectiva histórico-antropológica
são mais frequentemente requeridas.
REFERÊNCIAS
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disponível através do caminho Censo_Demografico_2000/Anexos/CD_1 no link http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/38. ↑ Estas informações são encontradas nas planilhas disponibilizadas pelo IBGE no seguinte endereço:[7]. Encontram-se réplicas destes dados nos seguintes sítios: [8], [9] e [10]
39. ↑ Usarski, Frank: O
dharma verde-amarelo mal-sucedido - um esboço da acanhada situação do Budismo,
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40. ↑ American Jewish
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capítulo usado, veja "World Jewish
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visitada em 30 de abril de 2011. "A pesquisa, feita pelo empresa de
pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters [...] No Brasil,
apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou
seres supremos."
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c André Petry; Veja
(26 de dezembro de 2007). Como a fé resiste à descrença.
Página visitada em 19 de março de 2011. "Entre os brasileiros sem
religião, a maior curiosidade está na Bahia de Todos os Santos, terra onde frei
Henrique de Coimbra rezou a mítica primeira missa, em 26 de abril de 1500. A
Bahia, que abriga Nova Ibiá e seu esquadrão de sem-religião, é o terceiro
estado com o maior contingente de brasileiros sem filiação religiosa. E
Salvador, entre as capitais, é a campeã nacional: 18% dos soteropolitanos não
têm religião. Considerando-se o país todo, os sem-religião são mais numerosos
entre os homens e entre os brasileiros com menos de 55 anos. [...] O Rio de
Janeiro, por exemplo, é o estado menos católico do país e, simultaneamente, tem
o maior pelotão de sem-religião."
61. ↑ a
b André Petry; Veja
(26 de dezembro de 2007). Como a fé resiste à descrença.
Página visitada em 19 de março de 2011. "Desde que se espalhou a
notícia extraída do censo demográfico do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, Nova Ibiá, vilarejo de 7 000
habitantes no interior da Bahia, ganhou um estigma e uma obsessão. Como os
números do censo mostravam que 59,85% dos seus habitantes diziam não ter
religião alguma, Nova Ibiá passou a conviver com o estigma de ser a cidade mais
ateia do Brasil. Em nenhuma outra, em ponto algum do país, tanta gente dizia
não ter filiação religiosa. A segunda cidade com a maior tropa de sem-religião
era Pitimbu, no interior da Paraíba, mas com números mais modestos – 42,44%."
62. ↑ Número estimado de não-religiosos na população mundial: Fonte:
Zuckerman, Phil. "Atheism: Contemporary Rates and Patterns", in The
Cambridge Companion to Atheism, Cambridge University Press: Cambridge, UK
(2005). Citado no site www.Adherents.com.