BLOG ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE. AUTOR: ÁLAZE GABRIEL GIFTED.
Disponível em http://espiritualidade-e-religiosidade.blogspot.com.br
ESPIRITUALIDADE
– DEFINIÇÃO E RELEVÂNCIA
Vocês
sabem definir o que significa espiritualidade? É notório que uma gama de pessoas
já ouviu falar desta palavra e sabem o significado. Algumas a define por
experiência própria, outras com suas próprias palavras e a maioria através do
estudo sistematizado da religião. Antes de entrarmos no assunto propriamente
dito, vamos explicitar o que seja espiritualismo. O Espiritualismo é usado em
sentido oposto ao de materialismo; crença na existência do espiritual e
do imaterial. O espiritualismo é à base de todas as religiões, em que se crê na existência de algo além do corpo/alma, ou seja, o espírito (vide postagem sobre distinções evidentes entre os termos "alma" e "espírito" segundo a Bíblia). Acoplando
definições vamos agora ao espiritualista. Quem quer que acredite haver em si
alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. É espiritualista aquele que
acredita que em nós nem tudo é matéria, o que de modo algum implica a crença
nas manifestações dos Espíritos, base doutrinária do Espiritismo. Nem todo religioso é necessariamente
espiritualista, como nem todo espiritualista é necessariamente religioso; já o
materialista não é uma coisa nem outra.
Espiritualista
é aquele - ou aquela pessoa - cuja doutrina é oposta ao materialismo. Todas as
religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Já a palavra
espiritualizar é mudar o campo de interesse, vivendo no mundo sem a ele
prender-se. Lemos em determinada oportunidade a seguinte frase:
“Espiritualidade Restauradora” - ficamos curiosos - para decifrar o porquê da
frase. “Estudos tentam compreender o impacto da fé em vítimas de traumas
psicológicos e a relação entre espiritualidade e saúde mental. Afinal, práticas
religiosas e espirituais são capazes de diminuir os sintomas pós-traumáticos?
Tentamos reunir opiniões de diversos religiosos a respeito da espiritualidade.
Espiritualidade
vem de espírito. Para entendermos o que seja espírito precisamos desenvolver
uma concepção de ser humano que seja mais fecunda do que aquela convencional,
transmitida pela cultura dominante. Esta afirma que o ser humano é composto de
corpo e alma, atribuindo ao corpo a nossa parte material e à alma a nossa parte espiritual. Entretanto, à luz das Escrituras Sagradas do Cristianismo, a Bíblia Sagrada, o corpo e alma aludem-se à matéria, enquanto a parte espiritual é denominada espírito (Gen 2:7; Ec 12:7; Ez 18:4,20). O corpo/alma pode ser comparado ao
computador, que para funcionar produzindo sons, imagens, animações e outros
funcionalidades, necessita da energia elétrica, sendo essa analogamente o
espírito, isto é, a centelha de vida sem a qual nossa matéria corpórea é
incapaz de produzir movimentos, pensamentos, ações em geral. Sobre as evidentes
distinções entre corpo/alma e espírito, vide o tópico específico com esse tema dentre minhas postagens.
A
espiritualidade é uma dimensão
da pessoa humana que traduz, segundo diversas religiões
e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca
alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental.
Cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta
descrição geral, mas, em todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade
"traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser natural e concomitantemente material e espiritual (i.e., formado por espírito), que
constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e
aspiração".
“Espiritualidade
concerne ao todo ou à parte? Espiritualidade, nesta segmentarização, significa
cultivar um lado do ser humano: seu espírito, pela meditação, pela
interiorização, pelo encontro consigo mesmo e com Deus. Esta diligência implica
certo distanciamento da dimensão da matéria ou do corpo, ou seja, um
distanciamento do materialismo (João 4:24; Gal 5:22-25; II Timóteo 6:7-10; Mat 6:25-33). Mesmo assim espiritualidade
constitui uma tarefa, seguramente importante, mas ao lado de outras mais.
Temos
a ver com uma parte e não com o todo. Como vivemos numa sociedade altamente
acelerada em seus processos histórico-sociais, o cultivo da espiritualidade,
nesse sentido, nos obriga a buscar lugares onde encontramos condições de
silêncio, calma e paz, adequados para a interiorização. Esta compreensão não é
errônea. Ela contém muita verdade. Mas é reducionista. Não explora as riquezas
presentes no ser humano quando entendido de forma mais globalizante. Então
aparece a espiritualidade como modo de ser da pessoa e não apenas como momento
de sua vida. Daí, no termo, predominar o sentimento de irrealização e,
consequentemente, o vazio existencial. O ser humano precisa sempre cuidar e
orientar seu desejo para que ao passar pelos vários objetos de sua realização –
é irrenunciável que passe - não perca a memória bem aventurada do único grande
objeto que o faz descansar, o Ser, o Absoluto, a Realidade frontal, a quem denominamos Deus.
O Deus que aqui emerge não é simplesmente o Deus das religiões, mas o Deus da caminhada pessoal, aquela instância de valor supremo, o Autárquico e Altipotente Criador. Como recebemos o nosso espírito de Deus por ocasião de nossa concepção (Gênesis 2:7; Eclesiastes 12:7), podemos concluir inequivocamente que a espiritualidade humana equivale, na verdade, ao nosso âmago, ao nosso intrínseco, à nossa índole, ao nosso caráter, o qual desenvolvemos ao longo de nosso jornada terrestre, a partir de uma predisposição mental geneticamente herdada de nossos ascendentes. Nosso psicológico, isto é, a fusão de nosso intelectual com o nosso emocional, advém hereditariamente, embora também sejam desenvolvidos no decorrer da vida. A psiquê, ou mente humana, influencia em muito o desenvolvimento de nossa espiritualidade. Embora não haja quem já nasça humilde, ou justo, ou misericordioso, nosso temperamento emocional e nosso quoeficiente intectual iniciais são os principais fatores influentes no desenvolvimento do nosso caráter, ou espiritualidade.
O Deus que aqui emerge não é simplesmente o Deus das religiões, mas o Deus da caminhada pessoal, aquela instância de valor supremo, o Autárquico e Altipotente Criador. Como recebemos o nosso espírito de Deus por ocasião de nossa concepção (Gênesis 2:7; Eclesiastes 12:7), podemos concluir inequivocamente que a espiritualidade humana equivale, na verdade, ao nosso âmago, ao nosso intrínseco, à nossa índole, ao nosso caráter, o qual desenvolvemos ao longo de nosso jornada terrestre, a partir de uma predisposição mental geneticamente herdada de nossos ascendentes. Nosso psicológico, isto é, a fusão de nosso intelectual com o nosso emocional, advém hereditariamente, embora também sejam desenvolvidos no decorrer da vida. A psiquê, ou mente humana, influencia em muito o desenvolvimento de nossa espiritualidade. Embora não haja quem já nasça humilde, ou justo, ou misericordioso, nosso temperamento emocional e nosso quoeficiente intectual iniciais são os principais fatores influentes no desenvolvimento do nosso caráter, ou espiritualidade.
Espiritualidade
não consiste em saber disso, mas em vivenciar e fazer disso tudo conteúdo de
experiência. Bem dizia Blaise Pascal: “crer em Deus não é pensar em Deus, mas
sentir Deus”. A partir da experiência tudo se transfigura. Tudo vem carregado
de veneração e de sacralidade. A singularidade do ser humano consiste em
experimentar a sua própria profundidade. Auscultando a si mesmo percebe que
emergem de seus profundos apelos de compaixão, de amorização e de identificação
com os outros e com o Nosso Grandioso Pai Celestial.
Dá-se
conta de uma Presença que sempre o acompanha, de um Centro ao redor do qual se
organiza a vida interior e a partir do qual se elaboram os grandes sonhos e as
significações últimas da vida. Trata-se de uma energia originária, com o mesmo
direito de cidadania que outras energias como a sexual, a emocional e a
intelectual. Pertence ao processo de individuação acolher esta energia, criar
espaço para esse Centro e auscultar estes apelos, integrando-os no projeto de
vida. É a espiritualidade no seu sentido antropológico de base. Para ter e
alimentar espiritualidade a pessoa não precisa professar um credo ou aderir a
uma instituição religiosa. A espiritualidade não é monopólio de alguém, mas se
encontra em cada pessoa e em todas as fases da vida.
Essa
profundidade em nós representa a condição humana espiritual, aquilo que
designamos espiritualidade. Mesmo dentro das tarefas diárias da casa,
trabalhando na fábrica, andando de carro, conversando com os amigos, vivendo a
intimidade com a pessoa amada, a pessoa que criou espaço para a profundidade e
para o espiritual está centrado, sereno e pervadido de paz. Irradia vitalidade
e entusiasmo, porque carrega energia vitalizadora divina dentro de si (Sal 36:9). Esse Deus é amor (I João 4:8,16) que no dizer
do poeta Dante move o céu, todas as estrelas e o nosso próprio coração (II Cor 13:1-8a). Esta
espiritualidade tão esquecida e tão necessária é condição para uma vida
integrada e singelamente feliz. Ela exorciza o complexo mais difícil de ser
integrado: o envelhecimento e a morte. Para a pessoa espiritual o envelhecer e
o morrer pertencem à vida, não matam-na, mas transfiguram-na,
permitindo um patamar novo para ela.
Assim
como ao nascer, nós mesmos não tivemos que nos preocupar, pois, a natureza agiu
sabiamente e o cuidado humano zelou para que esse curso natural acontecesse,
assim analogamente com a morte: passamos para outro estado de consciência sem
nos darmos conta dessa passagem (Ec 9:5,6,10). Quando acordamos nos encontraremos nos braços
aconchegantes do Pai e Mãe de infinita bondade, que desde sempre nos esperavam (Jo 5:28,29; At 24:15).
Cairemos em seus braços. E então nos perdemos para dentro do amor e da fonte de
vida.“Os mosaicos de variáveis constituintes da natureza humana não
completamente conhecido pela ciência promovem uma ampla gama de respostas
cognitivas e comportamentais entre as vítimas de traumas psicológicos”.
O
certo é que psiquiatras e psicólogos clínicos - embora existam exceções - só aceitam aquilo que foi
estudado e comprovado pela ciência. Será que a ciência teria
condições em afirmar e comprovar pelos estudos a existência de Deus?
Pesquisadores mostraram uma forte relação entre trauma psicológico e o
desenvolvimento de Transtornos de Estress Pós-Traumático (TEPT). Transtornos
depressivos, transtorno de personalidade, transtornos somatoforme, fobias
específicas, automutilação, suicídio, comportamento de alto risco e abuso de
substâncias como drogas e álcool.
As
nomenclaturas em sua maioria aqui enunciadas são síndrome da matéria e outras
sofrem influência dos espíritos obsessores. Obsessão deriva do latim 'obsessione'
que apresenta os sintomas de impertinência, perseguição, vexação. Já na
psiquiatria a sinonímia quer dizer pensamento, ou impulso, persistente ou
recorrente, indesejado e aflitivo, e que vem à mente involuntariamente, a
despeito de tentativa de ignorá-lo ou de suprimi-lo; idéia fixa, mania.
Claro
que sendo humano o trauma vai nos trazer sofrimento e subjetividade, visto que
esta subjetividade é relativa a sujeito, existente no sujeito individual,
pessoal; particular, passado unicamente no espírito de uma pessoa, diz-se do
que é válido para um só sujeito e que só a ele pertence, pois integra o domínio
das atividades psíquicas, sentimentais, emocionais, volitivas, deste sujeito,
na filosofia provém de um sujeito enquanto agente individual, ou coletivo.
Sendo o homem um ser espiritual e imperfeito o trauma vai mexer com suas
emoções que devem ser enfrentadas com esperança e resiliência (Propriedade pela
qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a
tensão causadora duma deformação elástica. Resistência ao choque. Capacidade de resistir à dor e ao sofrimento).
Outras
definições de espiritualidade:
Quando vamos para dentro, a mente começa a se acalmar e assentar. A vida se torna mais ordenada e nos sentimos mais contentes. Começamos a sentir que agora podemos ir em frente nessa jornada que irá nos preencher.
“Espiritualidade é reconhecer nossa própria
sabedoria interior, reconhecer o oráculo que existe dentro de nós. Se
escutarmos a essa sábia voz interior, poderemos aprender como dar sentido às
coisas e entender o que está acontecendo ao nosso redor."
Quando vamos para dentro, a mente começa a se acalmar e assentar. A vida se torna mais ordenada e nos sentimos mais contentes. Começamos a sentir que agora podemos ir em frente nessa jornada que irá nos preencher.
Jim Ryan afirma: “Quanto maior for a
sua transformação, mais leve e luminoso será o brilho da sua espiritualidade.
Ser espiritual é tornar-se preenchido com todas as virtudes e poderes e
utilizá-los na hora certa."
"Espiritualidade é uma carateristica inata na Humanidade,
direcionada na busca de Deus e da Sua vontade. Maneira de ser e de viver que
resullta de uma fé religiosa, devidamente assimilada e transformada em sua
vida. Pode-se falar de espiritualidade de um crente ou de uma comunidade de
crentes."
A "pessoa espíritual" é aquela que se deixa guiar pelo Espírito Santo de Deus e que manifesta satisfatóriamente os fruto composto do espírito, o amor, cujos elementos são descritos em Gálatas 5:22, 23. É alguém com faculdades mentais treinadas para destingir o certo do errado, diligente em fazer a obra de Deus e têm uma vida pessoal e familiar exemplar (Mat 7:24-27; Lu 6:46-49). Um crente com uma boa espiritualidade, seja masculino ou feminino, é qualificado como "cristão maduro" (Fil 3:12-21; Ef 4:13).
Fontes:
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