BLOG ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE. AUTOR: ÁLAZE GABRIEL GIFTED.
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ESPIRITUALISMO
Espiritualismo é uma denominação comum a várias
doutrinas filosóficas e/ou religiosas, e tem como fundamento básico a afirmação
da existência do espírito (ou alma) como elemento primordial da realidade, bem
como sua autonomia, independência e primazia sobre a matéria. É o contrário de materialismo,
que só admite a existência da matéria.
Afirma a existência de uma alma imortal no homem, isto é, de um
princípio substancial distinto da matéria
e do corpo,
razão absoluta de ser da vida e do pensamento. Em sentido mais amplo, doutrina
que, além da tese referida, reconhece a existência de Deus, a imortalidade da
alma e da existência de valores espirituais ou morais que são o fim específico
da atividade racional do homem.
O termo Espiritualismo, atualmente, é utilizado
para denominar uma variedade enorme de religiões, sistemas filosóficos,
doutrinas, crenças e seitas. Cada qual apresentando características próprias e
regras particulares. Possuindo, em comum, o fato da crença na preponderância do
mundo espiritual sobre o mundo material.
Frequentemente confundido com Esoterismo.
No entanto, este último tem uma conotação de "doutrina iniciática",
ou seja, um conjunto de conhecimentos que só devem ser transmitidos à algumas
pessoas escolhidas e preparadas para tal fim (os "iniciados"), não
devendo ser vulgarizados.
Nos países de língua inglesa, o termo
Espiritualismo é usado como sinônimo de Espiritismo, no sentido de em
"espiritualismo experimental". No início do século XIX, também era
usado o termo "Espiritualismo Moderno" para identificar aquilo que
foi nomeado de Espiritismo por Allan Kardec em 1857. Todo Espírita
é necessariamente espiritualista; mas pode o espiritualista
não ser um espírita.
O materialismo
admite que pensamento, emoção e sentimentos são reações físico-químicas do
sistema nervoso. Portanto, todos os religiosos, se aceitam a Alma e Deus, são,
por isso mesmo, espiritualistas, visto que essa doutrina admite outros tipos de
visões.
Tal vocábulo também é empregado como referência à
postura de certos indivíduos que possuem espiritualidade sem religiosidade: são
contrários ao materialismo e, ao mesmo tempo, não estão filiados a qualquer
segmento religioso.
ESPIRITUALISMO
Para os espiritualistas, existem motivos,
necessidades e interesses propriamente espirituais, que nada têm a ver com os
da vida animal ou corporal.
Espiritualismo é a denominação genérica de doutrinas
religiosas ou filosóficas para as quais a essência da realidade é o espírito,
entendido quer como substância psíquica, consciência universal, pensamento
puro, liberdade irrestrita, vontade absoluta ou divindade todo-poderosa. O
espírito é então a realidade primordial, o bem supremo, a fonte de todos os
valores e o unificador das consciências finitas. Transcende a natureza
material, que se reduz à aparência sensível ou manifestação da substância
imaterial, infinita.
O espiritualismo passou assim a designar as
correntes de pensamento que afirmam a existência de uma realidade imaterial. O
dualismo e o monismo, o teísmo e até certos tipos de ateísmo, o panteísmo, o
idealismo e outras tendências filosóficas são consideradas compatíveis com o
espiritualismo, pois admitem uma realidade independente da matéria e superior a
ela. Foram espiritualistas Platão, por seu conceito de alma, e Aristóteles, por
distinguir o intelecto ativo do passivo e por conceber Deus como realidade
pura. Em sentido mais amplo, podem ser considerados espiritualistas o
neoplatônico Plotino e os racionalistas Descartes, Malebranche e Leibniz, entre
outros.
Esta expressão é normalmente utilizada em oposição
ao materialismo, que engloba os que acreditam tão somente na matéria. É uma
corrente filosófica que crê em Deus e na alma, na imortalidade do ser, nos
princípios morais e espirituais. Não se deve, porém, confundir Espiritualismo com Espiritismo, erro
muito comum. Todas as religiões que admitem a existência de Deus e da alma
podem ser chamadas de espiritualistas, assim tanto católicos, quanto protestantes,
umbandistas, adeptos do candomblé, judeus, muçulmanos, entre outros, são
incluídos nesta categoria. Aliás, mesmo pessoas que não têm uma religião
definida, se acreditam nestes mesmos preceitos básicos, também são consideradas
espiritualistas.
Mas nem todos os seguidores do Espiritualismo
acreditam em espíritos, ou na comunicação
entre estes e os homens encarnados, crença que define os espíritas, que adotam
o Espiritismo. Allan Kardec,
criador da Doutrina Espírita, intuiu esta confusão lingüística, pois evitou o
termo ‘espiritualismo’ para conceituar a nascente corrente filosófica que ele
contribuiu para divulgar em nosso planeta. Assim, ele preferiu as expressões
‘espírita’ e ‘Espiritismo’ para diferenciar esta nova religião, expressando
desde o próprio nome a essência de sua crença nos espíritos.
Portanto, o Espiritismo, além da fé no Criador e na
existência da alma, professa igualmente as idéias da sobrevivência da alma, da
reencarnação e da interação entre encarnados e desencarnados. Seus postulados
estão gravados essencialmente em “O Livro
dos Espíritos”, que tem como subtítulo ‘Filosofia Espiritualista’, afirmando
sua filiação à corrente do Espiritualismo, ao lado de outras religiões. Embora
outras correntes filosóficas também professem estes mesmos princípios, elas os
mesclam com concepções culturais provindas do Oriente, da África e da cultura
indígena.
Enquanto o Materialismo explica fenômenos como a
memória, a capacidade de raciocinar, as emoções e os sentimentos como impulsos
apenas físico-químicos do sistema
nervoso, do sangue, enfim, do complexo orgânico do Homem, e o
Universo como uma obra do acaso, perfeitamente explicável pelas leis das
Ciências Exatas, os adeptos do Espiritualismo crêem na Criação
Divina e na alma como fonte dos sentimentos, das sensações, das paixões e dos
pensamentos humanos.
O Espiritualismo, além da rica tradição
oriental, tem como pilares também o legado ocidental, sob inspirações que
remontam à Filosofia Grega – os Daimons socráticos, seres divinos que eram como
vozes interiores guiando o homem em sua jornada, e a Metafísica Platônica -, à
mensagem do Evangelho de Jesus, ao desenvolvimento do Cristianismo, ao
Neoplatonismo, à herança dos celtas,
que acreditavam na imortalidade da alma, à influência da Mitologia, às
correntes heréticas, principalmente os Cátaros e os Templários, ao Luteranismo,
às descobertas de Giordano Bruno, a filósofos como Descartes, Espinosa, Kierkegaard,
ao Romantismo Alemão, ao Existencialismo, ao nascimento do Espiritismo e da
Física Moderna, à Psicologia
Analítica de Jung, à Parapsicologia e aos modernos paradigmas que orientam
a Humanidade.
Há algumas semelhanças entre as religiões cristãs
que integram o Espiritualismo, pois alguns pesquisadores revelam que no início
do desenvolvimento da cultura judaico-cristã era comum acreditar na
reencarnação, pilar das doutrinas que envolvem a mediunidade, sendo eliminada
da crença católica no ano de 553 d.C., durante o Concílio de Constantinopla,
atual Turquia. O Hinduísmo e o Budismo, também membros do
Espiritualismo, também têm como princípio a Reencarnação, embora a percebam de
maneira diferenciada.
A própria Ciência vem, ultimamente, comprovando
fatos relacionados à existência da alma, a sua influência no cotidiano,
principalmente no que diz respeito à saúde, campo no qual têm ocorrido maiores
progressos, por meio da comprovação de curas realizadas através de tratamentos
com terapias consideradas alternativas e por meio de cirurgias espirituais. A
Física também tem avançado muito na explicação de fatos que antes eram apenas
do domínio religioso, principalmente a Física Quântica.
ESPIRITUALISMO CONTEMPORÂNEO
A partir do século XIX surgiu na Alemanha, na
França, no Reino Unido e na Itália várias doutrinas monistas, dualistas,
pluralistas, teístas, panteístas e agnósticas com o objetivo comum de superar o
positivismo, materialismo e naturalismo predominantes na época, opondo o mundo
dos valores espirituais ao mundo da natureza.
As doutrinas espiritualistas contemporâneas
partiram do método introspectivo de Montaigne, Maine de Biran e outros, e
caracterizaram-se pela concepção finalista e religiosa do mundo. Como estas,
diversos sistemas esotéricos e ocultistas, que remontam aos pitagóricos, também
se difundiram como modalidades de espiritualismo. As chamadas
"necessidades da alma", "exigências do coração" e
"esperanças humanas" eram tomadas por guias e objetivos da
investigação filosófica, definida como recolhimento interior e atenção ao
testemunho interior da consciência.
Na ética e na sociologia, espiritualismo significa
a existência, para o indivíduo e para a sociedade, de duas forças opostas: a
alma e o corpo. Na perspectiva psicológica, o espiritualismo afirma que as
representações, as operações intelectuais e os atos volitivos não podem ser
totalmente explicados pelo mecanismo fisiológico e exigem a participação de um
princípio superior, o da alma.
Espiritualismo é uma denominação comum a várias
doutrinas filosóficas e/ou religiosas, e tem como fundamento básico a afirmação
da existência do espírito (ou alma) como elemento primordial da realidade, bem
como sua autonomia, independência e primazia sobre a matéria. É o contrário de materialismo,
que só admite a existência da matéria.
Afirma a existência de uma alma imortal no homem, isto é, de um
princípio substancial distinto da matéria
e do corpo,
razão absoluta de ser da vida e do pensamento. Em sentido mais amplo, doutrina
que, além da tese referida, reconhece a existência de Deus, a imortalidade da
alma e da existência de valores espirituais ou morais que são o fim específico
da atividade racional do homem.
O termo Espiritualismo, atualmente, é utilizado
para denominar uma variedade enorme de religiões, sistemas filosóficos,
doutrinas, crenças e seitas. Cada qual apresentando características próprias e
regras particulares. Possuindo, em comum, o fato da crença na preponderância do
mundo espiritual sobre o mundo material.
Frequentemente confundido com Esoterismo.
No entanto, este último tem uma conotação de "doutrina iniciática",
ou seja, um conjunto de conhecimentos que só devem ser transmitidos à algumas
pessoas escolhidas e preparadas para tal fim (os "iniciados"), não
devendo ser vulgarizados.
Nos países de língua inglesa, o termo Espiritualismo
é usado como sinônimo de Espiritismo, no sentido de em "espiritualismo
experimental". No início do século XIX, também era usado o termo
"Espiritualismo Moderno" para identificar aquilo que foi nomeado de
Espiritismo por Allan Kardec em 1857. Todo Espírita
é necessariamente espiritualista; mas pode o espiritualista
não ser um espírita.
O materialismo
admite que pensamento, emoção e sentimentos são reações físico-químicas do
sistema nervoso. Portanto, todos os religiosos, se aceitam a Alma e Deus, são,
por isso mesmo, espiritualistas, visto que essa doutrina admite outros tipos de
visões.
Tal vocábulo também é empregado como referência à
postura de certos indivíduos que possuem espiritualidade sem religiosidade: são
contrários ao materialismo e, ao mesmo tempo, não estão filiados a qualquer
segmento religioso.
RESUMO HISTÓRICO DO ESPITUALISMO
Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos
são registrados em diversos lugares e épocas da História,
desde a Antiguidade,
sob diversas formas. Como exemplo dessa visão de realidade religiosa,
refere-se:
·
a prática
ancestral de culto aos antepassados, venerando-os ou
rendendo-lhes homenagens por meio de diversos rituais;
·
na
cultura judaico-cristã encontram-se registrados no Antigo
Testamento, nomeadamente a proibição de Moisés
à prática da "consulta aos mortos" (evidência da existência
desta prática entre o povo judeu, uma vez que não se proíbe aquilo que não existe), e a
invocação do espírito de Samuel pelo primeiro rei de Israel, Saul,
com o recurso a uma necromante, e, no Novo
Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias
no Monte Tabor
(Mt, 17:1-9).
·
na
cultura da Grécia Antiga, a crença de que as almas dos
mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em contacto
com eles, cuja referência mais conhecida encontra-se na Odisséia.
Ali Homero
narra que Odisseu
(Ulisses), rei de Ítaca realizou um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando conversar
com as almas de sua mãe, e dos seus companheiros que haviam perecido durante a Guerra de
Tróia.
·
ainda na
Grécia Antiga, registram-se os comentários de Platão
sobre o "dáimon" ou gênio que acompanharia Sócrates.
O mesmo Platão utiliza o termo anamnese ("Anamnesis")
na teoria epistemológica e psicológica
que desenvolve em seus diálogos Mênon
e Fédon
(e em uma alusão em Fedro), referindo-se a conhecimentos obtidos
pela alma
em vidas anteriores.
·
os povos Celtas
acreditavam que os espíritos regressavam ao mundo dos vivos em certas ocasiões
("Samhain"),
crença essa que se encontra na origem das populares festas de "halloween".
·
na Idade Média,
a persistência popular de crenças em superstições e amuletos para obter
protecção.
·
na Idade Moderna,
as narrativas sobre fantasmas e assombração de locais, ilustrada, por exemplo,
pela peça de teatro
Hamlet,
em que o dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta o fantasma do rei
assassinado demandando vingança ao protagonista, seu filho.
Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia
e Oceania,
também afirmam ter o dom de comunicação com o além. Entre a população nativa
americana, apenas o xamã (feiticeiro) tinha o poder de comunicar com os deuses e
espíritos, fazendo a mediação entre eles e os mortais. A principal função do
xamã era a de assegurar a ajuda do mundo dos espíritos, incluindo o Espírito
Supremo, para benefício da comunidade. Tal como os xamãs, os curandeiros na América
Latina, são capazes de aceder ao mundo dos espíritos. A actuação a
este nível, envolve não só o uso de orações, mas também a consulta de guias
espirituais ou espíritos superiores.
Actualmente é comum adotar-se a data de 31 de março
de 1848,
início do fenómeno das Irmãs Fox (ainda que anos mais tarde tenham
confessado a fraude e, posteriormente, desmentido a confissão), como marco
inicial das modernas manifestações mediúnicas, quando se inicia uma fase de
manifestações mais ostensivas e freqüentes do que jamais ocorrera,
particularmente nos Estados Unidos e na Europa, o que
levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos.
Entre esses pesquisadores destacou-se o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail,
que mais tarde, sob o pseudônimo de Allan Kardec, com base em uma série de
relatos psicografados,
publicou O Livro dos Espíritos.
Fontes Adicionais:
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